segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Paris - Champs Élysées

16 e 17/09/2013

Bienvenue a Paris! O encanto da avenida mais bonita do mundo: Champs Élysées

Viagem longa e muito cansativa. Saímos de Brasília às 18:00 em um vôo da TAM, com destino a Guarulhos.  Após 3 horas e meia de conexão, com direito a uma passadinha básica no free shop, embarcamos 23:20 para Paris. O vôo foi tranqüilo, sem turbulência, mas não dormi praticamente nada, como sempre me acontece nos vôos noturnos. Tenho o sono muito leve, e acordo com qualquer barulho, luz ou movimento. Após quase 20h de viagem (somando deslocamento, procedimentos de check-in, os dois vôos e o tempo de conexão), chegamos a Paris às 16h (hora local, com +5h em relação à hora de Brasília). Vejam a diferença das caras do embarque em Guarulhos e do desembarque em Paris.



A imigração foi super rápida, a moça nem olhou direito pra nossa cara, carimbou os passaportes e mandou seguir. Mas de qualquer maneira, aconselho a levar toda a papelada recomendada, vai que resolvem pedir...

Passamos no tourist information point, no Terminal 1, que fica próximo à saída do Portão 4 (veja aqui onde se encontram os demais). Além de fornecer informações, guias e mapas de Paris, esse balcão vende os passes de transportes e atrações. A atendente foi muito simpática, nos passou todas as informações sobre como pegar o trem metropolitano para o centro de Paris (RER B), perguntou onde era o nosso hotel e nos mostrou no mapa qual a melhor estação onde deveríamos descer do RER para trocar para o metrô ou pegar um taxi. Optamos por comprar o Museum Pass para 4 dias, Paris Visite zonas 1 a 3 para 5 dias e um bilhete avulso para o RER B, pra irmos do aeroporto para o centro de Paris. Tudo isso X 2, claro, porque os passes e bilhetes são individuais. Gastamos 194,40  nessa brincadeira, mas saímos felizes, com nossos museus, monumentos e deslocamentos garantidos por toda a estadia em Paris.

Se quiser uma explicação detalhada do funcionamento dos passes e das vantagens que eles podem trazer, veja: Paris: Vale a pena adquirir os passes de transportes e museus?

Pegamos o CDG Val (trem do aeroporto, não é pago) até o terminal 3, e de lá o RER B até a estação Châtelet, em Paris. Como a ida de RER tinha sido tranqüila, decidimos seguir de metro, porque daria menos trabalho do que subir da estação para a rua e procurar um taxi. As estações são muito bem sinalizadas, e foi super simples encontrar o caminho para a nossa linha. Atenção, para passar do RER para o metrô, você precisa passar por outra catraca, mas usa o mesmo bilhete que usou no RER. Levamos um tempo até entender isso.  :-)

A essa altura, quando chegamos à nossa estação (linha 1, Franklin Roosevelt) eram 19:00h, e já estávamos viajando há 23h.

Subimos a escada rolante da estação, e à medida em que fomos chegando ao nível da rua, a incrível Champs Élysées foi se mostrando para nós, maravilhosa, linda, fantástica, e com o arco do triunfo à nossa frente. Melhor mostrar do que tentar descrever. 






Cansaço? Foi embora! Ficamos hipnotizados com a beleza da avenida, e só então a ficha caiu: estávamos em Paris!

Nos hospedamos no hotel Le Colisée, da rede Best Western (265,00 € a diária). O hotel é muito bem localizado, em uma rua que faz esquina com a Champs Élysées e com a estação de metrô Franklin Roosevelt (linha 1 - amarela) quase na porta. 

Essa é uma imagem da Champs Élysées, a entrada da estação de metrô está sinalizada com um círculo vermelho, e o hotel Le Colisée está sinalizado com um círculo azul. A loja da esquina, vizinha ao hotel, é a loja Disney da Champs Élysées.



Gostamos muito do hotel, quarto com aspecto de novo e bem funcional. O pessoal da recepção foi muito atencioso durante toda a nossa estadia. O quarto era pequeno, mas na região central de Paris, todos os quartos de hotel são assim.

Fizemos check-in, tomamos um banho e saímos para explorar a Champs Élysées.

Jantamos no Le Deauville, um café que fica no número 75.


Os preços são altos, assim como os dos outros cafés da avenida, em compensação, comemos olhando para o Arco do Triunfo.

Pra começar, pedimos foie gras com torradinhas, duas taças pequenas do vinho da casa e une carafe d'eau (água de torneira. Sim, todo mundo pede água de torneira nos restaurantes em Paris e Londres).

Enquanto aguardávamos a comida, eles trouxeram o vinho e uns aperitivos com uma cestinha de pães.


 O vinho era um Bordeaux, gostosinho, mas infelizmente não lembro qual era. O foie gras estava somente ok. Longe de ser o melhor que já provamos.


Depois, eu pedi um croque monsieur e o Lú uma omelette du fromage. O meu sanduíche estava muito bom,  recheado com queijo e presunto, e com um queijo gratinado por cima, e a omelete estava gostosa, era grande, e vinha com uma saladinha.



Pagamos 52,00  nessa refeição. Muito caro para um lanche, por mais gostosos que estivessem eram apenas um sanduíche e uma omelete. Embora a localização seja excelente, eu não voltaria lá.

Depois do jantar, fomos andar pela avenida. Não sei dizer o que era mais bonito, se as vitrines ou os prédios que as abrigavam.




Andamos até o arco do triunfo e voltamos. Na volta, passamos pela casa onde Santos Dumont morou. Ele, que não era bobo, escolheu muito bem o endereço! :-)



















As lojas fecham às 22h, mas mesmo após fecharem, continuamos passeando. Quando passamos pela rua do nosso hotel, o Lú argumentou que já eram 23h, e era melhor irmos descansar, porque as lojas já estavam todas fechadas, e até alguns cafés já estavam fechando.

Eu, que sempre me canso primeiro que o Lú em qualquer ocasião, voltei pro hotel reclamando que era injusto as lojas fecharem e nós termos que voltar pro hotel pra dormir.

Foi o efeito da avenida mais bonita do mundo!



FOTOS: Aloísio Dourado

4 comentários:

  1. Vcs deviam mesmo escrever um Livro/Guia p/ neófitos em viagens internacionais. Não faltam talentos literários (escreve c/ fluência e leveza) e fotográficos (belas fotos!). Pensem nisso, vc e Aloisio. Parabéns! Bjs Mamy Poderosa

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    1. Obrigada! Mas elogio de mãe a gente tem que dar um desconto...

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  2. Excelente, Camila! Fiquei com vontade de voltar a Paris e vê-la com os olhos de vocês. Dicas fabulosas para quem quiser conhecer essa cidade deslumbrante e vivenciar todos os seus encantos. Texto perfeito, fotos perfeitas! Parabéns!

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  3. Começar uma visita a Paris tem de ser através da Champes Élysées. Tudo leva a esta avenida, tudo está próximo a esta avenida que tem um visual fantástico.
    Gostei do texto.

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