16 e 17/09/2013
Bienvenue a Paris! O encanto da avenida mais bonita do mundo: Champs Élysées
Bienvenue a Paris! O encanto da avenida mais bonita do mundo: Champs Élysées
Viagem longa e muito cansativa. Saímos de Brasília às 18:00
em um vôo da TAM, com destino a Guarulhos.
Após 3 horas e meia de conexão, com direito a uma passadinha básica no
free shop, embarcamos 23:20 para Paris. O vôo foi tranqüilo, sem turbulência,
mas não dormi praticamente nada, como sempre me acontece nos vôos noturnos.
Tenho o sono muito leve, e acordo com qualquer barulho, luz ou movimento. Após
quase 20h de viagem (somando deslocamento, procedimentos de check-in, os dois
vôos e o tempo de conexão), chegamos a Paris às 16h (hora local, com +5h em
relação à hora de Brasília). Vejam a diferença das caras do embarque em Guarulhos e do
desembarque em Paris.
A imigração foi super rápida, a moça nem olhou direito pra
nossa cara, carimbou os passaportes e mandou seguir. Mas de qualquer maneira,
aconselho a levar toda a papelada recomendada, vai que resolvem pedir...
Passamos no tourist information point, no Terminal 1, que
fica próximo à saída do Portão 4 (veja aqui onde se encontram os demais). Além de fornecer informações,
guias e mapas de Paris, esse balcão vende os passes de transportes e atrações. A
atendente foi muito simpática, nos passou todas as informações sobre como pegar
o trem metropolitano para o centro de Paris (RER B), perguntou onde era o nosso
hotel e nos mostrou no mapa qual a melhor estação onde deveríamos
descer do RER para trocar para o metrô ou pegar um taxi. Optamos por comprar o
Museum Pass para 4 dias, Paris Visite zonas 1 a 3 para 5 dias e um bilhete
avulso para o RER B, pra irmos do aeroporto para o centro de Paris. Tudo isso X
2, claro, porque os passes e bilhetes são individuais. Gastamos 194,40 € nessa brincadeira, mas saímos felizes, com nossos museus, monumentos e
deslocamentos garantidos por toda a estadia em Paris.
Se quiser uma explicação detalhada do funcionamento dos
passes e das vantagens que eles podem trazer, veja: Paris: Vale a pena adquirir os passes de transportes e museus?
Pegamos o CDG Val (trem do aeroporto, não é pago) até o
terminal 3, e de lá o RER B até a estação Châtelet, em Paris. Como a ida de RER
tinha sido tranqüila, decidimos seguir de metro, porque daria menos trabalho do
que subir da estação para a rua e procurar um taxi. As estações são muito bem
sinalizadas, e foi super simples encontrar o caminho para a nossa linha.
Atenção, para passar do RER para o metrô, você precisa passar por outra
catraca, mas usa o mesmo bilhete que usou no RER. Levamos um tempo até entender
isso. :-)
A essa altura, quando chegamos à nossa estação (linha 1,
Franklin Roosevelt) eram 19:00h, e já estávamos viajando há 23h.
Subimos a escada rolante da estação, e à medida em que fomos
chegando ao nível da rua, a incrível Champs Élysées foi se mostrando para nós,
maravilhosa, linda, fantástica, e com o arco do triunfo à nossa frente. Melhor
mostrar do que tentar descrever.
Cansaço? Foi embora! Ficamos hipnotizados com a beleza da
avenida, e só então a ficha caiu: estávamos em Paris!
Nos hospedamos no hotel Le Colisée, da rede Best Western (265,00 € a diária). O hotel é
muito bem localizado, em uma rua que faz esquina com a Champs Élysées e com a estação de metrô Franklin Roosevelt (linha 1 - amarela) quase na porta.
Essa é uma imagem da Champs Élysées, a entrada da estação de metrô está sinalizada com um círculo vermelho, e o hotel Le Colisée está sinalizado com um círculo azul. A loja da esquina, vizinha ao hotel, é a loja Disney da Champs Élysées.
Gostamos muito do hotel, quarto com aspecto de novo e bem funcional. O pessoal da recepção foi muito atencioso durante toda a nossa estadia. O quarto era pequeno, mas na região central de Paris, todos os quartos de hotel são assim.
Fizemos check-in, tomamos um
banho e saímos para explorar a Champs Élysées.
Jantamos no Le Deauville, um café que fica no número 75.
Os preços são altos, assim como os dos outros cafés da avenida, em compensação, comemos olhando para o Arco do Triunfo.
Pra começar, pedimos foie gras com torradinhas, duas taças pequenas do vinho da casa e une carafe d'eau (água de torneira. Sim, todo mundo pede água de torneira nos restaurantes em Paris e Londres).
Enquanto aguardávamos a comida, eles trouxeram o vinho e uns aperitivos com uma cestinha de pães.
O vinho era um Bordeaux, gostosinho, mas infelizmente não lembro qual era. O foie gras estava somente ok. Longe de ser o melhor que já provamos.
Depois, eu pedi um croque monsieur e o Lú uma omelette du fromage. O meu sanduíche estava muito bom, recheado com queijo e presunto, e com um queijo gratinado por cima, e a omelete estava gostosa, era grande, e vinha com uma saladinha.
Pagamos 52,00 € nessa refeição. Muito caro para um lanche, por mais gostosos que estivessem eram apenas um sanduíche e uma omelete. Embora a localização seja excelente, eu não voltaria lá.
Depois do jantar, fomos andar pela avenida. Não sei dizer o que era mais bonito, se as vitrines ou os prédios que as abrigavam.
Os preços são altos, assim como os dos outros cafés da avenida, em compensação, comemos olhando para o Arco do Triunfo.
Pra começar, pedimos foie gras com torradinhas, duas taças pequenas do vinho da casa e une carafe d'eau (água de torneira. Sim, todo mundo pede água de torneira nos restaurantes em Paris e Londres).
Enquanto aguardávamos a comida, eles trouxeram o vinho e uns aperitivos com uma cestinha de pães.
Depois do jantar, fomos andar pela avenida. Não sei dizer o que era mais bonito, se as vitrines ou os prédios que as abrigavam.
Andamos até o arco do triunfo e
voltamos. Na volta, passamos pela casa onde Santos Dumont morou. Ele, que não era bobo, escolheu muito bem o endereço! :-)
As lojas fecham às 22h, mas mesmo após fecharem, continuamos passeando. Quando passamos pela rua do nosso hotel, o Lú argumentou que já eram 23h, e era melhor irmos descansar, porque as lojas já estavam todas fechadas, e até alguns cafés já estavam fechando.
Eu, que sempre me canso primeiro que o Lú em qualquer ocasião, voltei pro hotel reclamando que era injusto as lojas fecharem e nós termos que voltar pro hotel pra dormir.
Foi o efeito da avenida mais bonita do mundo!
FOTOS: Aloísio Dourado
Vcs deviam mesmo escrever um Livro/Guia p/ neófitos em viagens internacionais. Não faltam talentos literários (escreve c/ fluência e leveza) e fotográficos (belas fotos!). Pensem nisso, vc e Aloisio. Parabéns! Bjs Mamy Poderosa
ResponderExcluirObrigada! Mas elogio de mãe a gente tem que dar um desconto...
ExcluirExcelente, Camila! Fiquei com vontade de voltar a Paris e vê-la com os olhos de vocês. Dicas fabulosas para quem quiser conhecer essa cidade deslumbrante e vivenciar todos os seus encantos. Texto perfeito, fotos perfeitas! Parabéns!
ResponderExcluirComeçar uma visita a Paris tem de ser através da Champes Élysées. Tudo leva a esta avenida, tudo está próximo a esta avenida que tem um visual fantástico.
ResponderExcluirGostei do texto.