segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Paris: Triangle D'Or, Sacré Coeur e Notre Dame

21/09/2013

Do luxo à Boemia

Acordamos às 10h, e após um banho e café da manhã no hotel, saímos pra comprar vinhos pra trazer para o Brasil. Estávamos com uma mala que comportava até 15 garrafas (obrigada, Marisa!).

A loja onde fomos comprar os vinhos ficava a exatos 260m do nosso hotel (conferi no mapa) mas levamos mais de 1h pra chegar lá. Não tenho culpa se no meio do caminho tinha uma Champs Élysées...  

Quando finalmente chegamos à loja, ela estava fechada para o almoço. Passava um pouco do meio dia, e a loja reabriria às 14h. 


Não foi um grande problema, estávamos sem pressa. Ainda tínhamos 2 dias em Paris, e já tínhamos visitado tudo que considerávamos imprescindível, então esses dias que restavam não tinham programação definida, seria "o que ocorrer". 

Resolvemos então passear pelas outras duas ruas que formam o Triangle d'Or, a região mais luxuosa de Paris, formada pelas avenidas Champs Élysées, Montaigne e George V. Estávamos no centro do triângulo, na Rue Marbeuf, então nos dirigimos à George V, caminhamos por ela até o Sena e voltamos pela Montaigne. 

Uma coisa que chamou a atenção é que essas duas avenidas não tem o burburinho da Champs Élysées. As ruas são bem mais tranquilas, com poucas pessoas nas calçadas. Na George V, passamos por várias lojas de alta costura e grifes de luxo, como Bulgari, Balenciaga, Yves Saint Laurent, Armani e Givenchy, algumas floriculturas e restaurantes. 


No final da George V, chegamos à Pont de l'Alma, tristemente famosa por ser o local do acidente que matou a Princesa Diana. Perto da entrada do fatídico túnel, passamos pela Chama da Liberdade, uma réplica da chama que a estátua da liberdade carrega, e que, pela proximidade do local do acidente, tornou-se um memorial não oficial em homenagem à princesa.

Continuamos nossa caminhada e chegamos à Montaigne, certamente a mais exclusiva das três avenidas. No final do século XIX e início do XX, essa avenida era residência da nobreza e elite parisienses. Os imóveis construídos para serem residências são muito luxuosos e hoje alguns ainda são residenciais, enquanto outros são sede das grandes maisons e grifes.

Entrada da garagem de uma residência da Av. Montaigne

Logo no início da avenida, vindo do Sena, está o lendário Hôtel Plaza Athénée, um dos mais luxuosos da cidade, e símbolo do glamour francês.


Nessa avenida encontramos Dior, Valentino, Armani, D&G, Prada, Jimmy Choo, Fendi e a joalheria Harry Winston, entre outras marcas famosas. Dizem que são consideradas alta costura somente as maisons situadas no triângulo de ouro. Além da localização, outras exigências devem ser atendidas, como ter mais de cinco andares e os modelos ditos de haute couture serem costurados à mão.


Paramos para almoçar no Café Mode, na Rue François 1er. Eu escolhi a formule du jour, composta de prato principal e sobremesa, por 15,50 . Optei por uma lasanha à bolonhesa e uma mousse de chocolate. O Lú não gostou das opções da formule e escolheu um contrafilé no cardápio normal, por 14,50 . Para beber, 500ml do vinho da casa, também por 14,50 .





Quando terminamos o almoço, já era tempo de voltar à loja. A Nicolas é uma rede francesa que vende ótimos vinhos a bons preços. Possui várias lojas em Paris e no interior da França, e algumas na Bélgica e no Reino Unido. O atendente da loja foi muito atencioso, nos sugeriu alguns rótulos e nos ajudou a arrumar os vinhos na mala. Compramos 10 garrafas por um valor total de 84,90 €.


Retornamos ao hotel para deixar a mala com os vinhos e pegamos o metrô para Montmartre, pra conhecer a famosa catedral Sacre Coeur. Saindo do metrô na estação Anvers andamos um pouco pelas ruas do bairro, sempre subindo ladeiras, e logo nos deparamos com a igreja.




A subida até a entrada da igreja podia ser concluída à pé, por intermináveis escadarias, ou de bondinho, o funiculaire (incluso no Paris Visite). Optamos pelo funiculaire.



Esse é o ponto onde descemos do funiculaire, ainda com alguns degraus a serem vencidos. Nessa escadaria, uma multidão fica sentada, cantando e admirando a vista de Paris, enquanto esperam o pôr-do-sol.



Não acho que vale a pena ir a Montmartre para ver a vista de Paris. Esse local é muito alto e os monumentos ficam pequenininhos, indistinguíveis no meio das construções. O único que se destaca é a Torre Eiffel. Mas vale muito a pena para ver a Sacre Coeur e passear pelas charmosas ruas do bairro.


Notre Dame, Les Invalides e o Arco do triunfo estão em algum lugar, no meio dessas construções.

A torre é a única que se destaca.

Visitamos o interior da igreja, mas não é permitido tirar fotos. Depois, contornamos a Sacre Coeur, e nos dirigimos à Praça do Tertre, onde ficam os artistas de rua.



Não resistimos e acabamos parando para fazer um desenho a crayon.




Quando descemos o funiculaire pra retornar, já estava escurecendo.




Andamos mais um pouco pelas ruas do bairro, paramos numa brasserie para fazer umas comprinhas para o jantar e pegamos o metrô de volta para o hotel.

Chegamos ao hotel às 20:30h e fomos logo comer um dos croissants que compramos, porque já fazia muito tempo que tínhamos almoçado. Após o banho, quando íamos servir o nosso jantar, fiquei com vontade de ver a Notre Dame iluminada. Até então só tínhamos passado por ela à luz do dia. Já eram 21:30h e achei que o Lú não ia topar, mas como o excelente companheiro de viagem que ele é, topou na hora e pegou logo o material de fotografia pra aproveitar também a oportunidade. 

Pegamos o metrô para a estação Cité e andamos até a igreja. Ele ficou mais de uma hora fotografando, e eu só sentada, admirando. Perfeito!  





Atravessamos a Pont au Double, e descemos a escadaria para o Quai de Montebello, para passear às margens do Sena. Embora já fossem mais de 23h, o cais estava bastante movimentado.







Voltamos andando pela margem esquerda do Sena e nos demos conta de era a primeira vez que íamos ali. As ruas são bastante agitadas, mesmo nesse horário. Essa região é mais boêmia que a sofisticada Rive Droit, onde estávamos hospedados. Decidimos então que no dia seguinte, nosso último dia em Paris, iríamos passear pelos bairros da Rive Gauche. 


Pegamos o metro de volta para o hotel na estação Saint Michel e finalmente fomos jantar. Paris é tão bonita que a gente perde a hora de tudo, até de sentir fome!


Jantamos pães (baguete, croissant e um outro pão não identificado), queijos (camembert e o Mont d'Or), patês (foie gras e campanha) e vinho.



Escrevi um pouco no blog e fomos dormir, porque o último dia em Paris seria cheio.

FOTOS: Aloísio Dourado

2 comentários:

  1. Pronto! depois vou ver tudo de novo, em detalhes. Aqui além das igrejas (Notre Dame majestosa!) temos aquelas flores ENORMES, o retrato ( q já tínhamos visto) e aquele Hotel lindo o Athénée, minha cara! Confirmo a idéia do Livro.Parabéns!!!!! Bjs bjs bjs

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  2. Aguardo novas fotos. Mas dá um tempo p/ eu ver tudo de novo com calma e digerir cada detalhe. Tchau e beijo

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